segunda-feira, 25 de julho de 2011
Balada do Amor Inabalável
Eu levo essa canção de amor dançante pra você lembrar de mim,
Seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia
No sufoco de uma dúvida,
Na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável
Que é o oásis pro amor
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
Eu preciso de você
Pa-nan-nan...
E forca antiga do espírito virando convivência
De amizade apaixonada
Sonho, sexo, paixão
Vontade gêmea de ficar e não pensar em nada
Planejando pra fazer acontecer ou simplesmente
Refinando essa amizade
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
Eu preciso de você
Pa-nan-nan...
Mesmo que a gente se separe por uns tempos
Ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada do amor inabalável
Swing de amor nesse planeta
Mesmo que a gente se separe por uns tempos
Ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada seja antes ou depois,
Eterna love song de nós dois
Leva essa canção de amor dançante
Pra você lembrar de mim,
Seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia no sufoco de uma dúvida,
Na dor de qualquer coisa
Skank - Sutilmente
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
Ah ahn
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce...
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate não
Dentro de ti
Dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Skank - Tanto
Coveiros gemem tristes ais
E realejos ancestrais juram que
Eu não devia mais querer você
Os sinos e os clarins rachados
Zombando tão desafinados
Querem,eu sei,mas é pecado
Eu te perder
É tanto,é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Políticos embriagados
Dançando em guetos arruinados
E os profetas desacordados
A te ouvir
Eu sei que eles vem tomar meu
Drinque em meu copo a trincar
E me pedir pra te deixar partir
É tanto,é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Todos meus pais querem me dar
Amor que há tempos não está lá
E suas filhas vão me deixar
Por isso não me preocupar
Eu voltei pra minha sina
Contei pra uma menina
Meu medo só termina estando ali
Ela é suave assim
E sabe quase tudo de mim
Ela sabe onde eu
Queria estar enfim
É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Mas seu dândi vai
De paletó chinês
Falou comigo mais de uma vez
Não, eu sei, não fui muito cortês
Com ele,não
Isso, porque ele mentiu, porque
Te ganhou e partiu
Porque o tempo consentiu
Ou se não porque
É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
É tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
E realejos ancestrais juram que
Eu não devia mais querer você
Os sinos e os clarins rachados
Zombando tão desafinados
Querem,eu sei,mas é pecado
Eu te perder
É tanto,é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Políticos embriagados
Dançando em guetos arruinados
E os profetas desacordados
A te ouvir
Eu sei que eles vem tomar meu
Drinque em meu copo a trincar
E me pedir pra te deixar partir
É tanto,é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Todos meus pais querem me dar
Amor que há tempos não está lá
E suas filhas vão me deixar
Por isso não me preocupar
Eu voltei pra minha sina
Contei pra uma menina
Meu medo só termina estando ali
Ela é suave assim
E sabe quase tudo de mim
Ela sabe onde eu
Queria estar enfim
É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Mas seu dândi vai
De paletó chinês
Falou comigo mais de uma vez
Não, eu sei, não fui muito cortês
Com ele,não
Isso, porque ele mentiu, porque
Te ganhou e partiu
Porque o tempo consentiu
Ou se não porque
É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
É tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Skank - Três Lados - Clipe Oficial
Três Lados Skank
Escutei alguém abrir os portões
Encontrei no coração multidões
Meu desejo e meu destino brigaram como irmãos
E a manhã semeará outros grãos
Você estava longe, então
Por que voltou
Com olhos de verão
Que não vão entender?
E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe
Cada um terá razões ou arpões
Dediquei-me às suas contradições, fissões, confusões
Meu desejo e seu bom senso, raivosos feito cães
E a manhã nos proverá outros pães
Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar
E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe
Somos dois contra a parede e tudo tem três lados
E a noite arremessará outros dados
Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar
E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe
TRILHA SONORA DO DIA
Tenho várias trilhas para o momento. Vou postá-las todas hoje porque não sei quando estarei no computador novamente
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Existe um prazo
Lembro-me da última vez que correu um prazo.
No final das contas tudo saiu como planejado. Ou quase.
Enfim, temos um interlúdio e eu espero de coração que tudo se resolva bem antes do final, porque vamos combinar dois anos é muito tempo para qualquer coisa...
O problema agora são os obstáculos .
sábado, 9 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Enfim....
...tirei as borrachas mutantes.
Achei que não aguentaria. Várias vezes tive vontade de bater a cabeça na parede e desistir.
Quase morri de fome...
............que drama.
Vendo pelo lado bom, a dieta da sopa imposta veio mesmo a calhar. Estava precisando diminuir uns quilinhos.
Mas agora, já posso devorar o que eu quiser...ou conseguir.
Sem as tais borrachas, os benditos separadores, coloquei as bandas. Sim, acho que é isso mesmo. Um anel envolvendo o dente com o canal para passar o fio que me apertará.
Tudo bem, tudo por um belo sorriso.
Achei que não aguentaria. Várias vezes tive vontade de bater a cabeça na parede e desistir.
Quase morri de fome...
............que drama.
Vendo pelo lado bom, a dieta da sopa imposta veio mesmo a calhar. Estava precisando diminuir uns quilinhos.
Mas agora, já posso devorar o que eu quiser...ou conseguir.
Sem as tais borrachas, os benditos separadores, coloquei as bandas. Sim, acho que é isso mesmo. Um anel envolvendo o dente com o canal para passar o fio que me apertará.
Tudo bem, tudo por um belo sorriso.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
amigos de quatro patas
Acabo de ver uma amiga sofrer pelo seu cachorro que está doente. Imediatamente meus olhos se encheram de água, solidária com sua dor.
Lembrei-me da Perla, uma cocker preta que era uma figura pra lá de engraçada que tínhamos na casa de nossos pais, eu e minhas irmãs, na verdade a família toda.
Lembrei-me dos transtornos pelos quais ela passou, duas vezes com câncer. Duas vezes a nossa preocupação e tristeza. A operação, a recuperação. A quimioterapia...
Não mora mais comigo, e nem eu moro com meus pais também. A Perla mora com minha irmã em Goiania e já faz um longo tempo que não a vejo. Talvez mais de dois anos.
Hoje ela está doente outra vez.
Velhinha, não aguenta outra operação, outro pós operatório. Mas graças a Deus, não é o caso de sacrificar.
Eu não iria aguentar.
Sinto muito falta dela sentada do nosso lado esperando uma guloseima escorregar e sobrar para ela. A festa que fazia para os meninos, nossos namorados, que nem davam bola para ela.
Lembro quando ela atacou meu sanduíche logo que chegou, ainda com meses, do tamanho do meu pé. E eu morria de medo dela. E ainda novinha, ela cheirava a nossa cara bem de pertinho, era tão engraçado.
Eu sinto muita falta dela roncando.
Ela levantava no meio da noite e fazia uma ronda na casa. Andava por todos os cômodos. Se alguém não estava em casa, deitava na porta da cozinha e só voltava para a cama quando, após uma segunda ronda, a turma estivesse completa. Eu acompanhei várias rondas enquanto assistia FRIENDS no meio da madrugada. Eu nunca fui muito normal mesmo.
Eu sinto muita falta dela
Sei que está velhinha. Sei que um dia ela vai morrer. Mas não quero que este dia chegue. Não estou preparada para esta notícia pelo telefone. Não quero saber que ela partiu antes de apertar aquela bola de pelo outra vez. Acho que ela vai levar um pedaço de mim...
Lembrei-me da Perla, uma cocker preta que era uma figura pra lá de engraçada que tínhamos na casa de nossos pais, eu e minhas irmãs, na verdade a família toda.
Lembrei-me dos transtornos pelos quais ela passou, duas vezes com câncer. Duas vezes a nossa preocupação e tristeza. A operação, a recuperação. A quimioterapia...
Não mora mais comigo, e nem eu moro com meus pais também. A Perla mora com minha irmã em Goiania e já faz um longo tempo que não a vejo. Talvez mais de dois anos.
Hoje ela está doente outra vez.
Velhinha, não aguenta outra operação, outro pós operatório. Mas graças a Deus, não é o caso de sacrificar.
Eu não iria aguentar.
Sinto muito falta dela sentada do nosso lado esperando uma guloseima escorregar e sobrar para ela. A festa que fazia para os meninos, nossos namorados, que nem davam bola para ela.
Lembro quando ela atacou meu sanduíche logo que chegou, ainda com meses, do tamanho do meu pé. E eu morria de medo dela. E ainda novinha, ela cheirava a nossa cara bem de pertinho, era tão engraçado.
Eu sinto muita falta dela roncando.
Ela levantava no meio da noite e fazia uma ronda na casa. Andava por todos os cômodos. Se alguém não estava em casa, deitava na porta da cozinha e só voltava para a cama quando, após uma segunda ronda, a turma estivesse completa. Eu acompanhei várias rondas enquanto assistia FRIENDS no meio da madrugada. Eu nunca fui muito normal mesmo.
Eu sinto muita falta dela
Sei que está velhinha. Sei que um dia ela vai morrer. Mas não quero que este dia chegue. Não estou preparada para esta notícia pelo telefone. Não quero saber que ela partiu antes de apertar aquela bola de pelo outra vez. Acho que ela vai levar um pedaço de mim...
SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
Devaneios
Já reparou que tem coisas que acontecem fora de hora? Atrasadas talvez em alguns anos.
Estava pensando esses dias...
Será possível um sentimento resistir ao tempo mesmo quando não vivido?
Sentimento não correspondido pode durar tanto tempo?
Pode-se guardar este sentimento no fundo do peito, do coração, da mente, por mais de dez anos?
Superar a ausência, a distância.
Afinal, quem não é visto, é lembrado?
A completa falta de comunicação, de notícias...
Ou como dizia aquela música " paixão antiga sempre mexe com a gente, é tão difícil esquecer..." Mas se me lembro, na continuação da letra, a paixão foi correspondida e vivida no passado.
As minhas paixões antigas se acabaram completamente. Não passam de uma lembrança, às vezes doce, às vezes não. Mas nenhuma delas mexe comigo ainda. Nem as vivida nem as platônicas.
Por ser platônica talvez seja mais difícil esquecer?
Não posso acreditar que seja real.
E quem já esperou tanto tempo, é capaz de esperar mais um pouco?
Eu até queria colocar estes devaneios em forma de poesia. Mas fui incapaz.
Não consigo formar um raciocínio lógico que seja poético. Não consigo nem formar um raciocínio lógico!
Ou apenas espera aproveitar o reencontro para resolver a pendência? Isso sim me parece coerente.
Não tem mesmo nada a perder, não é?
Acho que ficou explicado deste jeito. Seu desejo é apenas matar a vontade.
Estava pensando esses dias...
Será possível um sentimento resistir ao tempo mesmo quando não vivido?
Sentimento não correspondido pode durar tanto tempo?
Pode-se guardar este sentimento no fundo do peito, do coração, da mente, por mais de dez anos?
Superar a ausência, a distância.
Afinal, quem não é visto, é lembrado?
A completa falta de comunicação, de notícias...
Ou como dizia aquela música " paixão antiga sempre mexe com a gente, é tão difícil esquecer..." Mas se me lembro, na continuação da letra, a paixão foi correspondida e vivida no passado.
As minhas paixões antigas se acabaram completamente. Não passam de uma lembrança, às vezes doce, às vezes não. Mas nenhuma delas mexe comigo ainda. Nem as vivida nem as platônicas.
Por ser platônica talvez seja mais difícil esquecer?
Não posso acreditar que seja real.
E quem já esperou tanto tempo, é capaz de esperar mais um pouco?
Eu até queria colocar estes devaneios em forma de poesia. Mas fui incapaz.
Não consigo formar um raciocínio lógico que seja poético. Não consigo nem formar um raciocínio lógico!
Ou apenas espera aproveitar o reencontro para resolver a pendência? Isso sim me parece coerente.
Não tem mesmo nada a perder, não é?
Acho que ficou explicado deste jeito. Seu desejo é apenas matar a vontade.
domingo, 3 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Fundo
Decidi mudar o fundo do blog hoje.
É possível eu o faça algumas vezes daqui para frente.
Cansei do outro.
Gostei deste, no céu aberto com infinitas possibilidades.
É assim que estou me sentindo.
E afinal, se o céu não é o limite, é assim que deve ser.
Pelo menos por enquanto.
O que era sobre mim.
Sou Marcela Cristina. Mais Marcela do que Cristina. E desde de onde me lembro, na verdade sou mesmo é Marcelinha.
Tenho 28 anos, formada em Direito, mas ainda na faculdade percebi que o mundo jurídico não era lugar pra mim. Trabalhei muitos anos com seguros, até que numa noite fui chamada pela arte.
Não, eu não diria chamada. Melhor arrebatada, laçada, dominada, e levada por um caminho, eu espero que, sem volta. Descobri-me escritora.
Foi numa noite em que comentei com meu marido sobre uma historia que estava na minha cabeça e, qual era mesmo o nome do filme?, ao que ele respondeu que não existia. certo então. Decidi que o mundo precisava conhecer aquela história, então, ela viraria um livro e eu iria escrevê-lo. A partir desta conclusão, outras histórias começaram a fervilhar na minha mente e eu achei que fosse explodir.
Acalmem-se, fãs! hehe. Vocês terão todas elas nas livrarias em breve. ( Eu também espero.)
Brincadeiras à parte. Enfim, fui buscar ajuda para escrever. Sempre gostei de escrever, mas este hábito de manter diários nunca havia sido encarado com possibilidade profissional. Foi nesta busca que conheci James McSill, com quem venho aprendendo as técnicas de uma boa literatura.
Escrevi algumas histórias infantis durante este período, e estamos trabalhando para fazer com que elas circulem.
Vou aproveitar este espaço para colocar textos, idéias, reflexões, sentimentalismos, tudo que precisar externar.
Só para completar. Moro no Rio de Janeiro com meu marido, meu lindo filho, e uma calopsita recém chegada. Adoro meus amigos. Adoro novos amigos. Sinto falta daqueles com quem não tenho contato.
Triste, me isolo. Feliz, falo sem parar. vivo feliz. Hahahahaha. Quase nunca sinto raiva, não sou de briga. Sou bastante calma. Mas não sou besta, então não me irrite.
Gosto de animais, menos gatos. Amo cachorros. Morro de saudades da Perla, a cocker que tinha quando morava com meus pais.
Adoro ler, adoro ler, adoro ler. Adoro suspenses, policiais, infantis, infanto juvenis, terror, vampiros e outras criaturas surreais. Adoro aventura. Não gosto dramas, e não gosto de romances água com açúcar.
Choro com muita facilidade, sou muito emotiva. Choro de alegria, de tristeza, pelos outros, e por nada. Choro ouvindo música, choro enquanto rezo, choro vendo as apresentações do meu filho no colégio. Choro com reportagens no jornal. Choro em propaganda e até em filmes de comédia. Então eu não busco motivos para chorar com aquilo que deveria me divertir, como filmes e livros.
Adoro filmes, da mesma forma que livros. E no mesmo esquema de gêneros. E adoro uma boa comédia. Adoro o seriado Friends, e nunca existirá outro nem parecido. Mas ainda gosto de alguns.
E se não parar aqui, vou ocupar todo o espaço falando de mim mesmo. Então, beijos.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Rio, 01 de julho
Hoje eu tinha me preparado para outro post.
Deveria estar mega feliz depois de uma longa conversa com uma velha e grande melhor amiga ontem. A melhor de todos os tempos. Sem desfazer de ninguém.
Há anos não nos falávamos e foi ótimo colocar o papo em dia e ver que nem o tempo ( em torno de 5 anos) nem a distância ( ela mora na Suíça) diminuíram nossa velha amizade.
Mas nas primeiras horas da manhã de hoje, tomei uma chibatada doída. Quer dizer, não foi doída, porque quem a deu sequer chibatou mesmo. Nem foi com esta intenção as palavras doídas. Mas para mim foi, chibatada, doída, merecida. Mais do que merecida. Necessária e precisada. Mesmo que o gentleman não saiba o efeito causado pelo simples comentário : ainda não?...
Depois da chibatada, a comum rosnada. Por outra pessoa que não posso chamar de gentleman. Mas isso é outro assunto.
Chibatada + rosnada. E a isso, some a dor que estou sentindo com estas coisas mutantes na minha boca e a fome por não conseguir comer.
Restou-me a falta de paciência para hoje.
Beirando o mau humor.
Paciência zero para tudo que é fraco, inútil, ignorante e limitado.
Ainda bem que a noite irei ao teatro. Bom para desanuviar.
As curiosidades das crianças
Hoje vi a postagem de uma amiga no Facebook sobre a pergunta que o filho dela lhe fez.
Ela colocou o diálogo todo que teve com a criança. e a mentira deslavada que deu como resposta ao moleque.
O filho dela tem a idade do meu, sendo poucos meses mais velho. Até o nome dos dois, por mera coincidência, é o mesmo.
Enfim, o menino perguntou como as crianças entram na barriga da mãe. E a mãe, em resposta lançou a pérola: papai do céu coloca uma sementinha na barriga da mãe enquanto ela dorme e nasce um bebê.
Então a criança, como sempre, muito esperta questionou a necessidade que outrora a mãe colocou sobre ter um marido para se ter filhos. Afinal, se a semente é plantada por Deus, marido para quê? A mãe, sem resposta, mandou o filho ir dormir.
Indignação a parte.
Comentei que não devemos mentir para a criança e que se ela não sabe como se comportar, que leia um livro a respeito ou procure um psicólogo para orientá-la.
Resposta foi seu tinha enlouquecido por sugerir procurar um psicólogo por causa desta pergunta e que não conhecia ninguém que tivesse falado a verdade nua e crua. Além de que todos mentem sobre coelho da páscoa e papai noel.
Não vou entrar na questão sobre Papai Noel e Coelhinho da Páscoa. Até porque, mesmo alimentando a imaginação do meu pequeno com estes simbolismos, sempre faço questão de explicá-lo sobre estas datas. Mas tenho certeza absoluta que esta amiga não o faz, e sei que pensa que tais ocasiões servem apenas para comprarmos presentes ultra caros e muitos chocolates.
Voltando ao assunto, a curiosidade da criança é insaciável. E ele certamente iria perguntar mais e mais, se a mãe respondesse corretamente com a verdade. Porém, diante de uma resposta "cala a boca" não tem argumentos.
Preferi silenciar-me a respondê-la. Pensei que seria falar com quem não entende, não quer entender e não se preocupa. Inútil gastar meu latim e orientação recebida.
Sem querer dizer que sou alguma expert em psicologia infantil. Longe de mim. Até porque não o sou mesmo.Mas como mãe, me preocupo infinitamente com a formação do meu pequeno e busco instruir-me através de leituras específicas e conversas com psicólogos infantis.
Eu não sei me comportar com ele, e por isso, reconheço que preciso de ajuda para orientá-lo.
Sim, foi justamente uma psicóloga que procurei quando meu filho começou com este tipo de indagação. Além das três namoradas. Mas isso é outro assunto.
A VERDADE, SEMPRE A VERDADE. Foi a orientação que recebi.
Então, floreando um pouco e colocando em uma linguagem que ele entendesse, eu respondi a Verdade, que não precisa ser nua e crua.
Ao meu Pedro, expliquei com calma que eu e o pai namoramos e então, tudo bem foi deixado uma espécie de semente, PELO PAI DELE. E mostrei com gravuras como acontece o processo com outros animais também.
Voltando a postagem, alguém comentou que quando questionada pelos filhos disse que o pai colocou um verme na barriga da mãe.
Primeiro pensei nesta mãe: - Filho, és um platelminto.
Depois me veio a imagem de quando esta criança apresentar vermes, pois crianças têm vermes uma hora ou outra, dirá:
- Não, mãe. Não precisa me dar vermifugo pois vai nascer um bebe na minha barriga.
Depois deste comentário, achei melhor não responder a uma pessoa que não conheço (esta que chamou o filho de verme é amiga da amiga, eu desconheço) e evitar conflitos desnecessários. Afinal, os vermes, digo os filhos, são dela.
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