Acabo de ler um texto lindo e interessante de uma melhor amiga, a .Branca Barão.
Falava justamente sobre o título desta postagem. Sobre sermos ilhas e sermos continentes.(ler aqui)
Muitas vezes nos sentimos sozinho no meio da multidão, ilhas, e nem nos damos conta.
Outras, é tão bom estar envolvido em alguma coisa com outras pessoas, fazer parte de um grupo, ou vários. Continentes.
Acho que na maioria das vezes, sou uma ilha.
Nada contra não. Adoro ser assim. Gosto de verdade da minha companhia, conversar comigo mesmo...e olha que consigo discutir...Gosto de passar os dias sozinha, lendo, escrevendo, momentos ilha solitária no oceano. No mar aberto, alto mar. Levada pelo vento, pelas ondas, pela imaginação, imagens que crio na cabeça pelo texto lido, ou pelo texto escrito quando fecho os olhos e vejo a cena acontecer ali, bem na minha frente. Em outro ambiente, em outra época, outro lugar.
É mágica. E eu adoro mágica. Adoro esta mágica.
E adoro minha mente fértil fértil, é claro.
Gosto de não me preocupar em dar atenção a quem está do meu lado. Nestas horas, prefiro que não tenha ninguém. Gosto demais da sensação de saber que estou sozinha aqui, em casa, no carro, na praia, onde for.
E não é contraditório, adorar do mesmo jeito estar rodeada de pessoas queridas? Amigos. Discutir, polemizar, filosofar, devanear (esta palavra existe?). Não é tão bom ter com quem brindar com o copo de cerveja ou a taça de vinho tinto seco?
Amo ser continente e jogar pôquer até altas horas com acompanhamento etílico. Ou apenas acompanhamento das risadas sobre as jogadas, blefes, ou aquelas mãos ruins que recebemos. Como um K e um J de ouros, quando o flop é 7, 3 e 9 todos pretos. E você pensa " Aonde poderemos chegar?"
E a experiência de viver algo novo? Sozinho é muito ruim. Temos que ter alguém para compartilhar as emoções, angustias, sabores. Continente. Definitivamente continente.
Se eu dormir agarrada no meu filho também é continente? Continente.
Se não estamos sós. Continente.
Como mãe, eu digo que não existe nada melhor no mundo do que dormir agarrada no cangote do pequeno. Amo ficar coladinha nele. Pelo menos enquanto posso, enquanto a preferência é minha e principalmente enquanto não é mico. Continente.
Uma parte do texto da Branca dizia que "o segredo da felicidade é esse aprendizado de saber ser ilha e estar feliz com isso e saber ser continente e se sentir bem assim também."
Branca, acho que posso dizer que encontrei este equilíbrio. E concordo quando você diz que ser ilha e ser continente, de bem com os dois, é flexibilidade humana.
Li o texto como ilha que sou.
Compartilhei porque sou parte de um continente.
Beijos
Falava justamente sobre o título desta postagem. Sobre sermos ilhas e sermos continentes.(ler aqui)
Muitas vezes nos sentimos sozinho no meio da multidão, ilhas, e nem nos damos conta.
Outras, é tão bom estar envolvido em alguma coisa com outras pessoas, fazer parte de um grupo, ou vários. Continentes.
Acho que na maioria das vezes, sou uma ilha.
Nada contra não. Adoro ser assim. Gosto de verdade da minha companhia, conversar comigo mesmo...e olha que consigo discutir...Gosto de passar os dias sozinha, lendo, escrevendo, momentos ilha solitária no oceano. No mar aberto, alto mar. Levada pelo vento, pelas ondas, pela imaginação, imagens que crio na cabeça pelo texto lido, ou pelo texto escrito quando fecho os olhos e vejo a cena acontecer ali, bem na minha frente. Em outro ambiente, em outra época, outro lugar.
É mágica. E eu adoro mágica. Adoro esta mágica.
E adoro minha mente fértil fértil, é claro.
Gosto de não me preocupar em dar atenção a quem está do meu lado. Nestas horas, prefiro que não tenha ninguém. Gosto demais da sensação de saber que estou sozinha aqui, em casa, no carro, na praia, onde for.
E não é contraditório, adorar do mesmo jeito estar rodeada de pessoas queridas? Amigos. Discutir, polemizar, filosofar, devanear (esta palavra existe?). Não é tão bom ter com quem brindar com o copo de cerveja ou a taça de vinho tinto seco?
Amo ser continente e jogar pôquer até altas horas com acompanhamento etílico. Ou apenas acompanhamento das risadas sobre as jogadas, blefes, ou aquelas mãos ruins que recebemos. Como um K e um J de ouros, quando o flop é 7, 3 e 9 todos pretos. E você pensa " Aonde poderemos chegar?"
E a experiência de viver algo novo? Sozinho é muito ruim. Temos que ter alguém para compartilhar as emoções, angustias, sabores. Continente. Definitivamente continente.
Se eu dormir agarrada no meu filho também é continente? Continente.
Se não estamos sós. Continente.
Como mãe, eu digo que não existe nada melhor no mundo do que dormir agarrada no cangote do pequeno. Amo ficar coladinha nele. Pelo menos enquanto posso, enquanto a preferência é minha e principalmente enquanto não é mico. Continente.
Uma parte do texto da Branca dizia que "o segredo da felicidade é esse aprendizado de saber ser ilha e estar feliz com isso e saber ser continente e se sentir bem assim também."
Branca, acho que posso dizer que encontrei este equilíbrio. E concordo quando você diz que ser ilha e ser continente, de bem com os dois, é flexibilidade humana.
Li o texto como ilha que sou.
Compartilhei porque sou parte de um continente.
Beijos
Nenhum comentário:
Postar um comentário