domingo, 21 de agosto de 2011

Parte VIII

Ana encarou a irmã sem acreditar.
- O que houve? Perdi a conexão, senti que você estava aflita.
- Não há tempo. Precisamos acabar logo com isso.

Ainda sem entender o que acontecia, deixou-se ser erguida pelo braço e colocada diante da fogueira.
Observou Amália soltar do próprio corpo o braço que lhe envolvia a cintura. Uma mão trêmula surgiu apertando três saquinhos que amarrados um ao outro, sacudiam como se fossem uma única.
Ana voltou a cantar, rodopiando em torno da fogueira e do próprio corpo, enquanto Amália terminava de preparar o altar para então juntar-se a ela nos cantos e na dança.
Ana inquietava-se com a ausência de cor na cara de Amália mas já percebeu que não deveria perguntar mais e sim prosseguir.



Parte VII

Amália corria.
O rosto voltado para trás a impedia de ver o caminho a sua frente. Precisava ter certeza de que não seria localizada. O tempo seria o suficiente para realizar o ritual e então fugir junto com a irmã.

Percebeu a cortina de força ao adentrar a clareia. O ritual estava pronto. Ainda bem, pensou, Ana deixou tudo pronto.
Levou a mão até o peito e respirou com os olhos fechados pro três segundos. Levantou a cabeça e localizou Ana prostrada cobrindo o rosto. Amália correu até a irmã e tocou seu ombro.
- Vamos, precisamos terminar rápido.

Ainda...

me supreendo com a babaquice das pessoas.
Acredito ser por esperar demais, esperar aquilo que eu faria. Ou idealizar talvez.
Mas vamos lá, o tempo supera tudo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Parte VI

Algumas ervas precisavam estar frescas no momento do ritual.
Ana esperou o momento certo para a colheita. Juntou galhos, toras de madeira e seguiu o caminho de volta para a clareira.

Preparou a fogueira entoando os cânticos iniciais.

Olhou ao redor a procura de Amália. Ela não deveria ter saído daqui, e sim terminado de aprontar o altar, pensou. Onde esta menina se enfiou?

Em pensamento, chamou pela irmã e sentiu a aflição de Amália pelo próprio coração disparado. Ana levou a mão sobre o peito e rodou em torno do próprio corpo, completando a volta por um lado e novamente pelo outro.
Ofegante, varreu o entorno da floresta.
Nem sinal de Amália.

Espíritos, divindades e elementos evocados. Ana não poderia deixar o altar para sair em busca da irmã.

AMÁLIA, AMÁLIA. Gritou em seus pensamentos, sem resposta.
Caiu de joelhos ao lado da fogueira. O coração batendo tão depressa que era possível ver o vestido tremer sobre o peito.
Vigiava as entradas da clareira esperando Amália aparecer.
As mãos de Ana tremeram ao tentar se armar com uma tocha acesa. A arma caiu e o fogo se espalhou criando uma linha a partir da fogueira e circulando toda a clareira, fechada com o círculo de proteção feito de sal que Ana preparara pouco antes de acender a fogueira. Ana, pelo susto, caiu sentada para trás.
AMALIA.
Não conseguia pensar em nada que a deixasse naquele estado. Não a calma Amália.
AMALIA.
O coração de Ana agora estava disparado por si só. Não sentia mais a irmã.
Temeu o que pudesse ter ocorrido com Amália. Nunca haviam perdido a conexão antes.
Receou que acontecesse o mesmo com ela.

Parte V

Em um golpe certeiro, pegou as sacolinhas e grudou o corpo na árvore. Concentrou sua atenção no som  e avaliou se o caminho de volta estaria seguro para uma corrida. Voltou-se na direção a estrada. Não viu ninguém. Concluiu que daria tempo.

Amalia saiu em disparda floresta a dentro.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Parte IV

Amália se abaixou, depositando a bolsa de couro surrado no chão. Retirou um pequeno pote no formato de um caldeirão e quatro frascos de vidro contendo líquidos coloridos.

Despejou o conteúdo dos frascos no caldeirão iniciando pelo amarelo, seguido pelo vermelho, novamente o amarelo. Então foi a vez de todo o líquido preto e outra vez o amarelo. O líquido branco, e por último, o que restou do amarelo.

Remexeu na bolsa. Procurou, tateando sem olhar o interior. Tocou o próprio corpo enquanto varria o chão ao redor. Fez uma nova tentativa dentro da sacola.
Nada.

Levantou-se e correu, entrando na trilha pela qual chegou na clareira.
Estava lá, caído no chão próximo a uma árvore.
Três trouxinhas amarradas, largadas ali. Devem ter caído quando troquei de um tronco para o outro.


Agachou-se para apanhar o material, mas parou com a mão poucos centímetros antes de alcançar seu objetivo. Seus ouvidos apurados alertaram-na, pessoas se aproximavam pela estrada que contornava a floresta.
Amália levo a mão às costas e sussurrou o mantra. Viu as palavras virarem fumaça após sair de sua boca. Estava sem a capa, não poderia se misturar nas árvores.

Parte III

Ana escolheu a clareira.
As folhas levadas pelo vento suave pousaram sobre a terra agora mansa e Ana emergiu de braços abertos. A brisa cessou ao seu redor.
O espaço não era grande, mas o suficiente para a realização do ritual.
Contemplou o céu do entardecer, em tons de rosa e azul.

- Perfeito! - Amália proclamou.

Ana voltou-se para a irmã com o indicador sobre os lábios, pedindo silêncio. Amália concordou com a cabeça e espelhou o gesto.
Enquanto a irmã se desfazia da capa, Ana observava o vestido azul celeste no corpo de Amália. Saias longas, corpete marcando a cintura e a blusa cigana por baixo. Amália sacudiu os cabelos que caíram negros e longos contornando-lhe o rosto até a cintura. Afastou-se rumo a parte oeste da floresta ao ver a bolsa que a irmã trazia atravessada no peito.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Parte II

Ana chegou e percebeu que a irmã já estava a sua espera, embora não a visse. Ergueu-se do chão, e folhas e terra escorreram de sua capa.
Pensou no nome da irmã e assim, a chamou três vezes.
Não demorou para ver Amália descolar-se da árvore.
Ana fitou a irmã, sussurraram seus mantras e sumiram.

A terra coberta por folhas e as árvores levavam uma leve brisa pela floresta a dentro.

Aproveitar que estou embalada hoje

Parte I

A data era especial. O primeiro dia de lua cheia e o primeiro dia do ano novo.
Momento perfeito para invocar a magia do tempo.
Momento perigoso, quando a linha entre a vida e a morte não existe.

Amália olhou o início de entardecer. Beijou o filho que dormia. Vestiu o capuz e escondeu uma bolsa sob a capa.
Parou na entrada da floresta. Encostou, misturando-se a uma árvore antiga cuja vestimenta era da mesma cor. Sussurrou duas palavras e apenas a árvore seria vista.


Seguem as considerações

Vou seguir o estilo de um amigo em suas postagens...hihi

Ela já passou da fase de gostar de quem não gosta dela. De querer quem não a quer. De virar o mundo tentando mostrar o quanto é interessante além de um rosto bonito. Meter os pés pelas mãos para se fazer enxergar.

Ela já perdeu muito tempo procurando os sinais que mostrassem uma realidade diferente daquela bem na sua frente. Procurando detalhes nos gestos. Buscando atitudes sutis indicativas  de que as coisas não era bem como pareciam. de que o sentimento real estaria nestas indicações. E esta esperança impulsionava o sentimento a continuar, a tentar, a buscar a reciprocidade...
Que nunca veio.
Nunca, em nenhum momento. Por lado nenhum...

A menina acreditou que não passava de um rosto bonito. Sendo assim, o melhor a fazer é aproveitar o que tinha e se divertir. Não se preocupou mais com sentimentos. Nem os dos outros, nem os próprios.

Até que se apaixonou sem querer. E se entregou sem questionar. E se magoou até não aguentar.

Jurou levantar e sair com sua dignidade intacta.
Ficou em paz, trilhando seu caminho.

E o tempo a puxou de volta.
Novamente emoção. Distraída, voltou a procurar aqueles sinais sutis.
Se enganou.
Se magoou.

Estava ocupada demais para se envolver. Mas se envolveu.
Mas, como tudo tem seu lado bom, digo.
Aproveita que a agenda está lotada. Tem muitos eventos para se preocupar, muitas coisas para fazer. Vai ser fácil esquecer...
Então, ela me respondeu: Não quero estar apaixonada.
Já ouviu que amigos verdadeiros podem passar longos períodos sem se falar e jamais questionar esta amizade?
Que quando eles se encontram, independente do tempo e da distância, parece que se viram ontem e nunca guardam mágoas ou rancor?

Graças ao bom Deus, tenho alguns amigos verdadeiros. E quero dizer que AMO MUITO vocês.

Hoje conversei com uma amiga antiga pelo Skype. Adoro nossas conversas.
Falávamos dos tempos de adolescente e de faculdade.

Engraçado foi que ela me disse, só agora, coisas que nem imaginava serem desta forma.
E no final, disse-me uma frase com a qual iniciarei um próximo post.
Fiquei pensando no que ela falou e por isso resolvi publicar minhas considerações. Sei que ela gostar das teorias. Hahaha.


Ausência

Olá.
Sei que ando sumida nos últimos dias. Quer dizer, no último mês.
Nem a trilha sonora tenho conseguido colocar.
Não posso culpar a correria porque não é este o caso. Pelo menos não ainda.
É a obra em casa que tem tomado meu tempo, minha paciência e meu bom humor.
Mas agora parece que finalmente acabará. Poderei voltar para casa e retomar a tão doce rotina.

Aí sim, poderei culpar a correria, caso não consiga atualizar as postagens.

Com esta história de reforma, toda a minha programação virou uma bagunça e final das contas, não consegui nada.

RESULTADO: ATRASADA. Toda atrasada.

Agora que as coisas aparentemente acalmaram, estou me empenhando em produzir o máximo que meu cérebro permitir a cada dia.
E como não sou a maior fã de café, haja guaraná natural e madrugadas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Balada do Amor Inabalável



Eu levo essa canção de amor dançante pra você lembrar de mim,
Seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia
No sufoco de uma dúvida,
Na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável
Que é o oásis pro amor
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
Eu preciso de você

Pa-nan-nan...

E forca antiga do espírito virando convivência
De amizade apaixonada
Sonho, sexo, paixão
Vontade gêmea de ficar e não pensar em nada
Planejando pra fazer acontecer ou simplesmente
Refinando essa amizade
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
Eu preciso de você

Pa-nan-nan...

Mesmo que a gente se separe por uns tempos
Ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada do amor inabalável
Swing de amor nesse planeta
Mesmo que a gente se separe por uns tempos
Ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada seja antes ou depois,
Eterna love song de nós dois

Leva essa canção de amor dançante
Pra você lembrar de mim,
Seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia no sufoco de uma dúvida,
Na dor de qualquer coisa

Skank - Sutilmente


E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
Ah ahn

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce...
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate não
Dentro de ti
Dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

Mesmo que o mundo acabe enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

Skank - Tanto



Coveiros gemem tristes ais
E realejos ancestrais juram que
Eu não devia mais querer você
Os sinos e os clarins rachados
Zombando tão desafinados
Querem,eu sei,mas é pecado
Eu te perder

É tanto,é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto

Políticos embriagados
Dançando em guetos arruinados
E os profetas desacordados
A te ouvir
Eu sei que eles vem tomar meu
Drinque em meu copo a trincar
E me pedir pra te deixar partir

É tanto,é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto

Todos meus pais querem me dar
Amor que há tempos não está lá
E suas filhas vão me deixar
Por isso não me preocupar
Eu voltei pra minha sina
Contei pra uma menina
Meu medo só termina estando ali
Ela é suave assim
E sabe quase tudo de mim
Ela sabe onde eu
Queria estar enfim

É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto

Mas seu dândi vai
De paletó chinês
Falou comigo mais de uma vez
Não, eu sei, não fui muito cortês
Com ele,não
Isso, porque ele mentiu, porque
Te ganhou e partiu
Porque o tempo consentiu
Ou se não porque

É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
É tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto




Skank - Três Lados - Clipe Oficial



Três Lados Skank
Escutei alguém abrir os portões
Encontrei no coração multidões
Meu desejo e meu destino brigaram como irmãos
E a manhã semeará outros grãos

Você estava longe, então
Por que voltou
Com olhos de verão
Que não vão entender?

E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe

Cada um terá razões ou arpões
Dediquei-me às suas contradições, fissões, confusões
Meu desejo e seu bom senso, raivosos feito cães
E a manhã nos proverá outros pães

Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar

E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe

Somos dois contra a parede e tudo tem três lados
E a noite arremessará outros dados
Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar

E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe

TRILHA SONORA DO DIA

Tenho várias trilhas para o momento. Vou postá-las todas hoje porque não sei quando estarei no computador novamente

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Existe um prazo

Lembro-me da última vez que correu um prazo. 
No final das contas tudo saiu como planejado. Ou quase.

Enfim, temos um interlúdio e eu espero de coração que tudo se resolva bem antes do final, porque vamos combinar dois anos é muito tempo para qualquer coisa...
O problema agora são os obstáculos . 

Mas...

...neste caso específico, a mocinha vai preferir ficar sozinha

sábado, 9 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

That´s a lot going on

Estou...

.... começando a achar que tem alguém querendo jogar comigo.

Enfim....

...tirei as borrachas mutantes.
Achei que não aguentaria. Várias vezes tive vontade de bater a cabeça na parede e desistir.
Quase morri de fome...
............que drama.
Vendo pelo lado bom, a dieta da sopa imposta veio mesmo a calhar. Estava precisando diminuir uns quilinhos.
Mas agora, já posso devorar o que eu quiser...ou conseguir.

Sem as tais borrachas, os benditos separadores, coloquei as bandas. Sim, acho que é isso mesmo. Um anel envolvendo o dente com o canal para passar o fio que me apertará.

Tudo bem, tudo por um belo sorriso.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

amigos de quatro patas

Acabo de ver uma amiga sofrer pelo seu cachorro que está doente. Imediatamente meus olhos se encheram de água, solidária com sua dor.
Lembrei-me da Perla,  uma cocker preta que era uma figura pra lá de engraçada que tínhamos na casa de nossos pais, eu e minhas irmãs, na verdade a família toda.
Lembrei-me dos transtornos pelos quais ela passou, duas vezes com câncer. Duas vezes a nossa preocupação e tristeza. A operação, a recuperação. A quimioterapia...
Não mora mais comigo, e nem eu moro com meus pais também. A Perla mora com minha irmã em Goiania e já faz um longo tempo que não a vejo. Talvez mais de dois anos.
Hoje ela está doente outra vez.
Velhinha, não aguenta outra operação, outro pós operatório. Mas graças a Deus, não é o caso de sacrificar.
Eu não iria aguentar.
Sinto muito falta dela sentada do nosso lado esperando uma guloseima escorregar e sobrar para ela. A festa que fazia para os meninos, nossos namorados, que nem davam bola para ela.
Lembro quando ela atacou meu sanduíche logo que chegou, ainda com meses, do tamanho do meu pé. E eu morria de medo dela. E ainda novinha, ela cheirava a nossa cara bem de pertinho, era tão engraçado.
Eu sinto muita falta dela roncando.
Ela levantava no meio da noite e fazia uma ronda na casa. Andava por todos os cômodos. Se alguém não estava em casa, deitava na porta da cozinha e só voltava para a cama quando, após uma segunda ronda, a turma estivesse completa. Eu acompanhei várias rondas enquanto assistia FRIENDS no meio da madrugada. Eu nunca fui muito normal mesmo.
Eu sinto muita falta dela
Sei que está velhinha. Sei que um dia ela vai morrer. Mas não quero que este dia chegue. Não estou preparada para esta notícia pelo telefone. Não quero saber que ela partiu antes de apertar aquela bola de pelo outra vez. Acho que ela vai levar um pedaço de mim...

SONETO DE SEPARAÇÃO



De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.


De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.


De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente


Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Vinícius de Morais

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Devaneios

Já reparou que tem coisas que acontecem fora de hora? Atrasadas talvez em alguns anos.
Estava pensando esses dias...
Será possível um sentimento resistir ao tempo mesmo quando não vivido?
Sentimento não correspondido pode durar tanto tempo?
Pode-se guardar este sentimento no fundo do peito, do coração, da mente, por mais de dez anos?
Superar a ausência, a distância.
Afinal, quem não é visto, é lembrado?
A completa falta de comunicação, de notícias...
Ou como dizia aquela música " paixão antiga sempre mexe com a gente, é tão difícil esquecer..." Mas se me lembro, na continuação da letra, a paixão foi correspondida e vivida no passado.
As minhas paixões antigas se acabaram completamente. Não passam de uma lembrança, às vezes doce, às vezes não. Mas nenhuma delas mexe comigo ainda. Nem as vivida nem as platônicas.
Por ser platônica talvez seja mais difícil esquecer?
Não posso acreditar que seja real.
E quem já esperou tanto tempo, é capaz de esperar mais um pouco?
Eu até queria colocar estes devaneios em forma de poesia. Mas fui incapaz.
Não consigo formar um raciocínio lógico que seja poético. Não consigo nem formar um raciocínio lógico!
Ou apenas espera aproveitar o reencontro para resolver a pendência? Isso sim me parece coerente.
Não tem mesmo nada a perder, não é?
Acho que ficou explicado deste jeito. Seu desejo é apenas matar a vontade.

sábado, 2 de julho de 2011

Fundo

Decidi mudar o fundo do blog hoje. 
É possível eu o faça algumas vezes daqui para frente. 
Cansei do outro. 
Gostei deste, no céu aberto com infinitas possibilidades.
É assim que estou me sentindo. 
E afinal, se o céu não é o limite, é assim que deve ser.
Pelo menos por enquanto.

O que era sobre mim.


Sou Marcela Cristina. Mais Marcela do que Cristina. E desde de onde me lembro, na verdade sou mesmo é Marcelinha.
           Tenho 28 anos, formada em Direito, mas ainda na faculdade percebi que o mundo jurídico não era lugar pra mim. Trabalhei muitos anos com seguros, até que numa noite fui chamada pela arte. 
           Não, eu não diria chamada. Melhor arrebatada, laçada, dominada, e levada por um caminho, eu espero que, sem volta. Descobri-me escritora.
           Foi numa noite em que comentei com meu marido sobre uma historia que estava na minha cabeça e, qual era mesmo o nome do filme?, ao que ele respondeu que não existia. certo então. Decidi que o mundo precisava conhecer aquela história, então, ela viraria um livro e eu iria escrevê-lo. A partir desta conclusão, outras histórias começaram a fervilhar na minha mente e eu achei que fosse explodir. 
          Acalmem-se, fãs! hehe. Vocês terão todas elas nas livrarias em breve. ( Eu também espero.)
          Brincadeiras à parte. Enfim, fui buscar ajuda para escrever. Sempre gostei de escrever, mas este hábito de manter diários nunca havia sido encarado com possibilidade profissional. Foi nesta busca que conheci James McSill, com quem venho aprendendo as técnicas de uma boa literatura.
          Escrevi algumas histórias infantis durante este período, e estamos trabalhando para fazer com que elas circulem.
          Vou aproveitar este espaço para colocar textos, idéias, reflexões, sentimentalismos, tudo que precisar externar.
           Só para completar. Moro no Rio de Janeiro com meu marido, meu lindo filho, e uma calopsita recém chegada. Adoro meus amigos. Adoro novos amigos. Sinto falta daqueles com quem não tenho contato.
           Triste, me isolo. Feliz, falo sem parar. vivo feliz. Hahahahaha. Quase nunca sinto raiva, não sou de briga. Sou bastante calma. Mas não sou besta, então não me irrite.
           Gosto de animais, menos gatos. Amo cachorros. Morro de saudades da Perla, a cocker que tinha quando morava com meus pais.
           Adoro ler, adoro ler, adoro ler. Adoro suspenses, policiais, infantis, infanto juvenis, terror, vampiros e outras criaturas surreais. Adoro aventura. Não gosto dramas, e não gosto de romances água com açúcar.
          Choro com muita facilidade, sou muito emotiva. Choro de alegria, de tristeza, pelos outros, e por nada. Choro ouvindo música, choro enquanto rezo, choro vendo as apresentações do meu filho no colégio. Choro com reportagens no jornal. Choro em propaganda e até em filmes de comédia. Então eu não busco motivos para chorar com aquilo que deveria me divertir, como filmes e livros.
          Adoro filmes, da mesma forma que livros. E no mesmo esquema de gêneros. E adoro uma boa comédia. Adoro o seriado Friends, e nunca existirá outro nem parecido. Mas ainda gosto de alguns.
          E se não parar aqui, vou ocupar todo o espaço falando de mim mesmo. Então, beijos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Rio, 01 de julho

Hoje eu tinha me preparado para outro post.
Deveria estar mega feliz depois de uma longa conversa com uma velha e grande melhor amiga ontem. A melhor de todos os tempos. Sem desfazer de ninguém.
Há anos não nos falávamos e foi ótimo colocar o papo em dia e ver que nem o tempo ( em torno de 5 anos) nem a distância ( ela mora na Suíça) diminuíram nossa velha amizade.

Mas nas primeiras horas da manhã de hoje, tomei uma chibatada doída. Quer dizer, não foi doída, porque quem a deu sequer chibatou mesmo. Nem foi com esta intenção as palavras doídas. Mas para mim foi, chibatada, doída, merecida. Mais do que merecida. Necessária e precisada. Mesmo que o gentleman não saiba o efeito causado pelo simples comentário : ainda não?...
Depois da chibatada, a comum rosnada. Por outra pessoa que não posso chamar de gentleman. Mas isso é outro assunto.
Chibatada + rosnada. E a isso, some a dor que estou sentindo com estas coisas mutantes na minha boca e a fome por não conseguir comer.
Restou-me a falta de paciência para hoje.
Beirando o mau humor.
Paciência zero para tudo que é fraco, inútil, ignorante e limitado. 

Ainda bem que a noite irei ao teatro. Bom para desanuviar.

As curiosidades das crianças

Hoje vi a postagem de uma amiga no Facebook sobre a pergunta que o filho dela lhe fez. 
Ela colocou o diálogo todo que teve com a criança. e a mentira deslavada que deu como resposta ao moleque.
O filho dela tem a idade do meu, sendo poucos meses mais velho. Até o nome dos dois, por mera coincidência, é o mesmo.
Enfim, o menino perguntou como as crianças entram na barriga da mãe. E a mãe, em resposta lançou a pérola: papai do céu coloca uma sementinha na barriga da mãe enquanto ela dorme e nasce um bebê.
Então a criança, como sempre, muito esperta questionou a necessidade que outrora a mãe colocou sobre ter um marido para se ter filhos. Afinal, se a semente é plantada por Deus, marido para quê? A mãe, sem resposta, mandou o filho ir dormir. 
Indignação a parte. 
Comentei que não devemos mentir para a criança e que se ela não sabe como se comportar, que leia um livro a respeito ou procure um psicólogo para orientá-la.
Resposta foi seu tinha enlouquecido por sugerir procurar um psicólogo por causa desta pergunta e que não conhecia ninguém que tivesse falado a verdade nua e crua. Além de que todos mentem sobre coelho da páscoa e papai noel.

Não vou entrar na questão sobre Papai Noel e Coelhinho da Páscoa. Até porque, mesmo alimentando a imaginação do meu pequeno com estes simbolismos, sempre faço questão de explicá-lo sobre estas datas. Mas tenho certeza absoluta que esta amiga não o faz, e sei que pensa que tais ocasiões servem apenas para comprarmos presentes ultra caros e muitos chocolates. 

Voltando ao assunto, a curiosidade da criança é insaciável. E ele certamente iria perguntar mais e mais, se a mãe respondesse corretamente com a verdade. Porém, diante de uma resposta "cala a boca" não tem argumentos. 
Preferi silenciar-me a respondê-la. Pensei que seria falar com quem não entende, não quer entender e não se preocupa. Inútil gastar meu latim e orientação recebida. 
Sem querer dizer que sou alguma expert em psicologia infantil. Longe de mim. Até porque não o sou mesmo.Mas como mãe, me preocupo infinitamente com a formação do meu pequeno e busco instruir-me através de leituras específicas e conversas com psicólogos infantis. 
Eu não sei me comportar com ele, e por isso, reconheço que preciso de ajuda para orientá-lo.
Sim, foi justamente uma psicóloga que procurei quando meu filho começou com este tipo de indagação. Além das três namoradas. Mas isso é outro assunto.
 A VERDADE, SEMPRE A VERDADE. Foi a orientação que recebi. 
Então, floreando um pouco e colocando em uma linguagem que ele entendesse, eu respondi a Verdade, que não precisa ser nua e crua.
Ao meu Pedro, expliquei com calma que eu e o pai namoramos e então, tudo bem foi deixado uma espécie de semente, PELO PAI DELE. E mostrei com gravuras como acontece o processo com outros animais também.
Voltando a postagem, alguém comentou que quando questionada pelos filhos disse que o pai colocou um verme na barriga da mãe.

Primeiro pensei nesta mãe: - Filho, és um platelminto.
Depois me veio a imagem de quando esta criança apresentar vermes, pois crianças têm vermes uma hora ou outra, dirá:
- Não, mãe. Não precisa me dar vermifugo pois vai nascer um bebe na minha barriga.

Depois deste comentário, achei melhor não responder a uma pessoa que não conheço (esta que chamou o filho de verme é amiga da amiga, eu desconheço) e evitar conflitos desnecessários. Afinal, os vermes, digo os filhos, são dela.  

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Trilha sonora do dia Loca Loca Loca

Em breve: SORRISO METÁLICO


Hoje comecei a preparação para colocar aparelho nos dentes. 
De novo.
A primeira vez não conta, eu tinha sei lá uns 10 anos e o aparelho móvel ficava em qualquer lugar, menos na minha boca. 
Resultado: nenhum.
Então, passados alguns anos, resolvi que já é tempo de parar de enrolar e consertar logo estes dentes.
Fui lá na dentista, fiz toda a documentação, fotos, raio-x, molde ...credo, fazer esse molde é muito ruim mesmo. E tudo mais.
Hoje voltei na dentista e ela colocou umas borrachinhas entre os meus dentes que chamam separadores e servem para...TANAMMMM...separar os dentes.
Dor? 
Imagina....vamos olhar as coisas pelo lado bom. Inicio hoje a dieta da sopa. Estava mesmo precisando perder uns quilos extras.

Na próxima semana volto para colocar as ...não me lembro o que e depois enfim colar os tais bráquetes.  Acho que os quero azuis. 

Em Canela já estarei devidamente aparelhada. 

Ah...por isso também sou uma nova pessoa. Então, confirmo que mereço um novo nome. Sendo assim...

beijos 
cris campos

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estas fotos passaram aqui pelo slide


Achei tão lindas. Nem me lembrava delas.

dor de cabeça...

...que não me deixa.

Cristina Campos

E aí, resolvi usar outro desdobramento do meu nome. Daqui para frente, atendo por Cristina Campos e assinarei Cris Campos.
Na verdade é o meu nome do meio xxx Cristina Campos xxx . Mas achei a sonoridade de Cris Campos muito gostosa. E cá pra nós, Marcela Penna estava muito apagado. 
Cristina significa ungido no Senhor. Gostei da ideia de usar o nome com este significado. 
O nome é excelente, a abreviação Cris é doce, o som ficou lindo. Enfim, PERFEITO. 
Muito prazer, pode me chamar de Cris.

tudo


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Será que é o retorno da Era dos Pesadelos?

Quando eu era criança, e não sei até quando durou, um monstro feito de terra derretendo habitava embaixo da minha cama. Ele era o guardião do castelo de uma bruxa. E este castelo era no subsolo bem embaixo de mim. O monstro ficava esperando eu pisar no chão para ele poder puxar meu pé e me jogar dentro do alçapão que ele vigiava. Uma vez lançada para dentro, eu iria cair no calabouço do castelo. Sabe-se Deus como sairia dali depois.
Por isso, eu nunca arrisquei ser pega por ele.
Pulava da minha cama para a cama da minha irmã e da outra e então pulava no corredor para bater na porta do quarto dos meus pais e pedir encarecidamente que me deixassem entrar porque eu estava com medo. (apavorada seria para apropriado).
Mas não pensem que eu estava livre, porque no final do corredor Freddy Krueger me esperava, mexendo aqueles dedos.
Tudo bem que ele era mais lento do que uma tartaruga porque nunca conseguiu vencer a distancia de 7 metros e me pegar. Mas ainda assim, causava-me pavor. Naquela idade, eu não tinha esta percepção.

Passada a adolescência, fase feliz com sonhos bonitos. Houve uma época em que fui atormentada por pesadelos quase diários. Eram três sonhos recorrentes que se revesavam com pequenas variações.
Eu já era adulta, durante a faculdade, talvez até um pouco depois. Não me lembro bem.

Mas agora estou com fome e se for colocá-los aqui, vai demorar. Os detalhes dos sonhos, ou melhor, dos pesadelos, ficarão para outra postagem.

Outro dia tive um sonho

A cena era a seguinte: Era dia, mas não tinha sol. Creio que era de tarde. Um eu onírico no corpo de uma outra mulher, e minha irmã, também no corpo de uma outra mulher. Mas eu sabia que éramos nós duas ali, vestidas com roupas medievais. Saia comprida, a minha era azul céu, a dela, não me recordo ou não cheguei a ver. Corpete e um blusa por baixo. Cabelos meio presos meio soltos. Estávamos em volta de uma fogueira e eu imaginei fazíamos alguma espécie de ritual. 

Porém, fui jogada dentro desta cena como uma espectadora que via a coisa se desenrolar do alto, como se estivesse no topo de algum lugar ou mesmo voando.

O sonho começou no momento em que as duas pararam, e assustadas, voltaram-se para trás na direção de uma colina de onde  pessoas desciam correndo e gritando na direção delas.
As duas se puseram a correr.

Acho que eu, espectadora, estava voando, pois continuei acompanhando a cena do alto.
Logo foram alcançadas. Mas lutaram bravamente com 5 ou 6 homens, seus perseguidores, que a rodeavam. Aconteceu muito rápido, e então eu já estava ao lado das duas, vendo que elas venceram e decapitaram os inimigos.

Foi quando passei a participar no corpo daquele eu onírico.

Eu e minha irmã voltamos a correr, largando os mortos para trás. 
Mergulhamos sem receio em um lugar alagado. Era uma espécie de garagem, formada por vigas e com teto de palha. Tinha,  um trator pequeno, ferramentas, máquinas, equipamentos, mas tudo coberto de água até a metade. E não dava pé para nós.
Neste momento, o mundo ficou cinza, como se fosse uma manhã de inverno. Tudo em volta, inclusive nós, tínhamos uma tonalidade cinza azulada. 
E foi nesta água que encontramos nossos pais. Ficamos ali de papo.
Os mortos apareceram do ponto seco, atrás da garagem. Carregando suas cabeças como se carregassem pacotes. Eles se lançaram na água.
Nadamos. 
Batemos os braços e as pernas desesperados em direção a uma cabana, poucos metros a frente. Vez por outra, tivemos que parar para ajudar nossos pais, com dificuldades na natação. Mas enfim chegamos na tal cabana.

Aqui, o negócio ficou esquisito. Como se eu acordasse e voltasse a dormir, retomando o sonho, a cena se repetiu a partir deste ponto algumas vezes. Uma espécie de efeito borboleta. Mas tenho certeza de que em  nenhum momento eu acordei. 

A primeira coisa que me passou pela cabeça assim que pisei na cabana, foi que precisava levar o meu filho que dormia o sono dos inocentes em uma cama ali dentro. 
Criança no colo, tomei o rumo da porta e coloquei o menino no banco de trás de um 4x4.  Mas  meus pais quiseram tirar a roupa molhada. E os mortos chegaram na cabana.
A cena voltou, antes que eu visse o desfecho. 
Chegamos na cabana, falei que precisava pegar meu filho. Mas eu e minha irmã concordamos que tirar as roupas molhadas ficaria mais confortável. Olhamos pela janela. Os mortos ainda lutavam na água para nadar e segurar a cabeça em local seco. Trocamos de roupa. Coloquei meu filho do banco de trás do 4x4...e minha mãe quis juntar algumas coisas para levar. Eu e minha irmã começamos a discutir com ela. 
A cena voltou.
Chegamos na cabana, peguei meu filho. Trocamos de roupa e vestimos uma espécie de camisola branca comprida. Mas seca. Coloquei o pequeno, que incrivelmente continuava dormindo, no banco de trás do 4x4. Minha mãe não conseguiu subir no carro. Os mortos apareceram na porta da cabana.
A cena voltou.
Chegamos na cabana. Peguei meu filho. Vestimos a camisola. Criança no banco de trás. Eu e minha irmã ajudamos minha mãe a subir no carro sob a supervisão do meu pai, enquanto gritávamos que ele entrasse logo pelo outro lado. Os mortos chegaram na porta da cabana. Minha irmã terminou de colocar minha mãe no carro enquanto eu dei a volta e assumi o lugar do motorista. Assim que minha irmã sentou ao meu lado, e mesmo antes de ela fechar a porta, eu arranquei com o carro, levantando poeira da estrada. 
Aqui, era de manhã e com sol forte o suficiente para pintar tudo de amarelo.

Acordei finalmente. 


terça-feira, 21 de junho de 2011

Sobre o hábito de ler

"Quer dizer, você sabe ler e não lê? Onde é que você está com a cabeça? Achou seu espírito no lixo? Leia. Aproveite. Faça um favor a si mesmo: prometa que jamais dirá que não tem tempo para ler. Fale sobre livros em vez de falar mal do chefe, do vizinho, do colega. Crie uma história só sua com os livros, movida pela sua própria busca. Leia aquilo que lhe dá prazer — ainda que seja um prazer vindo do incômodo. Leia por prazer. Leia por temor. Leia por coragem ou por inocência, fingindo que não será o mesmo depois do ponto final. Torne a literatura a matéria prima da sua vida. Ela é uma espécie de feijão e arroz da alma."
Vi aqui http://aprendizdeescritor.com.br/aprendiz-de-leito

domingo, 19 de junho de 2011

Walter Benjamin

Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta, tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada.

Computador novo

Muito legal. Ganhei um PC novo neste fim de semana. Estava mesmo precisando, o antigo estava voluntarioso e eu temia desliga-lo pois dava chiliques de não querer ligar no dia seguinte.
Tudo funciona perfeito, tudo lindo, tudo novo.
Eu só esqueci de salvar, anotar ou sei como deveria ter feito com as páginas adicionada na barra de favoritos. Porque agora não apenas não tenho os endereços, como estava tão acostumada a simplesmente clicar no nome que salvei, que nem sei mais qual eram as páginas.

Ganhei até um vasinho de flores numa barra lateral que cada vez que o mouse passa sobre ele, cai gotas de agua. E um lembrete para beber agua de tanto em tanto tempo.
Adorei

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Eu fiz um cordel

Chama-se A fada do Rio, e é assim

A fada vivia no rio encantado
encantada, cantava
as águas, embalava
o leito, corria pelo rio encantando
a fada sonhava com o príncipe 
que a tiraria daquela magia cantada

E está aqui http://educarparacrescer.abril.com.br/cordel/, na corda encantado, com o nome do meu filho Pedro. Eu fiz para ele. Sempre. Tudo.

sobre ilhas e continentes

Acabo de ler um texto lindo e interessante de uma melhor amiga, a .Branca Barão.
Falava justamente sobre o título desta postagem. Sobre sermos ilhas e sermos continentes.(ler aqui)
Muitas vezes nos sentimos sozinho no meio da multidão, ilhas, e nem nos damos conta.
Outras, é tão bom estar envolvido em alguma coisa com outras pessoas, fazer parte de um grupo, ou vários. Continentes.

Acho que na maioria das vezes, sou uma ilha.
Nada contra não. Adoro ser assim. Gosto de verdade da minha companhia, conversar comigo mesmo...e olha que consigo discutir...Gosto de passar os dias sozinha, lendo, escrevendo, momentos ilha solitária no oceano. No mar aberto, alto mar. Levada pelo vento, pelas ondas, pela imaginação, imagens que crio na cabeça pelo texto lido, ou pelo texto escrito quando fecho os olhos e vejo a cena acontecer ali, bem na minha frente. Em outro ambiente, em outra época, outro lugar.
É mágica. E eu adoro mágica. Adoro esta mágica.

E adoro minha mente fértil fértil, é claro.

Gosto de não me preocupar em dar atenção a quem está do meu lado. Nestas horas, prefiro que não tenha ninguém. Gosto demais da sensação de saber que estou sozinha aqui, em casa, no carro, na praia, onde for.

E não é contraditório, adorar do mesmo jeito estar rodeada de pessoas queridas? Amigos. Discutir, polemizar, filosofar, devanear (esta palavra existe?). Não é tão bom ter com quem brindar com o copo de cerveja ou a taça de vinho tinto seco?
Amo ser continente e jogar pôquer até altas horas com acompanhamento etílico. Ou apenas acompanhamento das risadas sobre as jogadas, blefes, ou aquelas mãos ruins que recebemos. Como um K e um J de ouros, quando o flop é 7, 3 e 9 todos pretos. E você pensa " Aonde poderemos chegar?"

E a experiência de viver algo novo? Sozinho é muito ruim. Temos que ter alguém para compartilhar as emoções, angustias, sabores. Continente. Definitivamente continente.

Se eu dormir agarrada no meu filho também é continente? Continente.
Se não estamos sós. Continente.
Como mãe, eu digo que não existe nada melhor no mundo do que dormir agarrada no cangote do pequeno. Amo ficar coladinha nele. Pelo menos enquanto posso, enquanto a preferência é minha e principalmente enquanto não é mico. Continente.

Uma parte do texto da Branca dizia que "o segredo da felicidade é esse aprendizado de saber ser ilha e estar feliz com isso e saber ser continente e se sentir bem assim também."
Branca, acho que posso dizer que encontrei este equilíbrio. E concordo quando você diz que ser ilha e ser continente, de bem com os dois, é  flexibilidade humana.

Li o texto como ilha que sou.
Compartilhei porque sou parte de um continente.

Beijos

Hoje a noite

MARGOT WEIDE:
Lançamento: O momento da esperança anunciado pelo sussurro dos sinos.
Primeiro livro de três Alaba Textory de Margot Weide

data 17/06/11
horário 19:00
Local Livraria Saraiva - Shopping Rio Sul

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ADORO!!!!



Para amenizar ;))

Nossa, ficou um clima tenso aqui!


Sobre cinema

Lembrando que não sou crítica de cinema e nem tenho intenção alguma de desempenhar tal função, compartilho aqui as minhas impressões sobre alguns filmes em cartaz.


PIRATAS DO CARIBE 4 - NAVEGANDO EM AGUAS MISTERIOSAS.
Em 3D. Muito bom. O fato de ser 3D garante um efeito a parte em qualquer filme. 
Fora isso, nenhuma novidade. Exatamente igual aos filmes antecessores.
As mesmas aventuras, os mesmos obstáculos, as mesmas viradas de história. Tudo igual, sem tirar nem por nada.
Mudaram alguns personagens, ligeiramente o cenário, mas no fundo é a mesma coisa.
Não tenho como definir qual dos quatro é o melhor, já que são iguais. E justamente por serem iguais, Navegando em Águas Misteriosas, é tão bom quanto os outros. Eu pelo menos gosto. 
Se for para ir no cinema, que seja em 3D. Se não, não vale a pena. É um filme bom, mas que pode esperar a chegada nas locadoras, em pay-per-view, e eu esperaria até mesmo chegar na rede Telecine ou HBO, sem nenhum prejuízo.


SE BEBER NÃO CASE- PARTE II
Confesso que após as duras críticas do Jabor sobre o filme no dia 06/06(comentário CBN), fiquei curiosa para ter a minha própria opinião a respeito. 
Não me lembro direito do filme I, mas acho que dei algumas risadas. De modo, que já estava com vontade de assistir a segunda parte. Vontade esta, instigada pelas críticas. 
Mas não cheguei a assistir.
Um casal de amigos serviu de cobaia por mim. E confirmaram tudo que o Jabor já havia dito.
Ok, me convenceram de que trata-se de uma afronta a minha inteligência e que apela demais para a baixaria. E eu detesto baixaria. 
Por isso, não perderei meu tempo com esta porcaria. Este título deixou de integrar a lista dos filmes a serem vistos.


Afrontada o suficiente para este ano, eu fico com 


VELOZES E FURIOSOS 5- OPERAÇÃO RIO.
Os caras simplesmente desconhecem o Rio de Janeiro. E não só deixam isto claro no longa metragem como fazem questão de esfregar na nossa cara que não se importam com isso. 
O filme é péssimo. Consegue ser o pior da franquia. E juro que eu adoro a franquia Velozes e Furiosos, desde o primeiro até o quarto. Sim, eu gosto de filmes de ação com pouca história e muitos efeitos especiais, explodindo hormonios, com mulheres bonitas mas rapazes de tirar o folego...e pois é...
Fui no cinema toda feliz assistir FastFive, pronta para ver Vin Diesel, Paul Walker, Dwayne Johnson e Tyrese e os caras nem tiraram a camisa, por favor. 
Mas o filme por si só já nos golpeia com foice, mostra um Rio de Janeiro inexistente e tem umas cenas que dá vontade de levantar e sair da sala. Tudo bem que o cinema não precisa ser fiel à realidade local, mas também não precisa nos aviltar de tal maneira.
Esse não vale a pena assistir, nem mesmo as mulheres são bonitas. E os caras sequer tiram a camisa, e olha que esperei o filme inteiro. Por favor, não levantei só por isso.
Mas na sequencia, o tão esperado Velozes e Furiosos 6, a Letty voltará dos mortos. Confesso, estou ansiosa para ver esta proeza...


Para as próximas sessões teremos X-MEN FIRST CLASS, E AGENTES DO DESTINO.



S.O.S Bombeiros?

Será que sou a única a não apoiar esta baderna que os bombeiros fazem no Rio de Janeiro?
Sou a única a pensar que não merecem anistia por ter invadido o QG e que deveriam ser de fato punidos como militares que são?
Eles inscreveram-se voluntariamente para as provas, sabendo o salários e demais imposições da corporação.
Caso arrependeram-se de ter entrado, que peçam para sair.
Animem festas infantis e recebam R$ 300,00 a cada 4 horas de trabalho. Se considerarem que pode-se fazer 2 festas por dia aos finais de semana, já são R$ 1.200,00 por final de semana. E ainda tem as festas durante a semana. Pode-se fazer um salário muito bom. Chega a ser animador pensar em animar...hehehe

Nada contra os bombeiros de forma específica. De fato, o salário é baixo. Mas existem milhares de outros trabalhadores que vivem com o mesmo. Ou menos. E lembrando que este é o salário inicial, fora os benefícios. Mas ok, é baixo.
Podem pedir exoneração. Procurar outro emprego.
O que não podem é fazer arruaça.
E não venham culpar o governador eleito por vocês.
A cada 4 anos, o povo tem a chance de mudar o rumo da política, mas escolhe sempre os mesmos representantes.
Não tem como atingirmos resultados diferentes, praticando as mesmas ações. Isso não é novidade para ninguém. Não se colhe batatas, tendo plantado chuchu.

Bando de baderneiro. Arruaceiro.
Não coloco fitinha no carro. Não colo nada no mural do facebook, não vou passeatas. E não, não visto vermelho. E se me perguntar, merecem ir para a cadeia, que é lugar de desordeiro.

domingo, 12 de junho de 2011

Ah, se eu fosse marinheiro




O meu amor me deixou
levou minha identidade
não sei mais bem onde estou
nem onde há realidade

Ah, se eu fosse marinheiro
era eu quem tinha partido
mas meu coração ligeiro
não se teria partido

ou se partisse colava
com cola de maresia
eu amava e desamava
surpreso e com poesia

Ah, se eu fosse marinheiro
seria doce meu lar
não só o Rio de Janeiro
a imensidão e o mar

leste oeste norte sul
onde um homem se situa
quando o sol sobre o azul
ou quando no mar a lua

não buscaria conforto
nem juntaria dinheiro
um amor em cada porto

Ahhhhhh se eu fosse marinheiro...
não pensaria em dinheiro
um amor em cada porto...

Ahhhhhh se eu fosse marinheiro

sábado, 11 de junho de 2011

Acordei com esta música tocando na minha cabeça.


Quando eu te pegar você vai ver...
você vai ver...ai de ti...ai de ti...

Vai se amarrar, só vai querer saber de mim
você vai se dar bem, e eu também
você vai se dar bem, e eu também

Comigo é na base do beijo,
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
não tem chove não molha
Desse jeito que eu sou
Comigo...
Comigo é na base do beijo,
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
não tem chove não molha
Desse jeito que eu sou

Quando amo é pra valer
Quando amo é pra valer
Dou carinho, me entrego, faço o amor acontecer

Quando amo é pra valer
Quando amo é pra valer
Dou carinho, me entrego, faço o amor acontecer

Vamos namorar beijar na boca
Vamos namorar beijar na boca
Vamos namorar beijar na boca
Vamos namorar beijar na boca

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ah, deixa eu falar uma coisa

Hoje, durante o exercício pela manhã na linha orla da Barra, mais ainda com o mar bravo daquele jeito, eu corri. Tudo bem, foram só uns 100m, mas já é alguma coisa. Há um mês atrás, quando comecei a rotina de caminhas, não conseguia correr nem 25m. Então, já é um grande progresso.
Até porque, neste mês se completei uma semana inteira de caminhadas matinais foi muita coisa. O máximo de que me lembro foram três dias consecutivos, fora semana que simplesmente não dei a cara na praia.
Ok, tenho sido preguiçosa para exercícios já há alguns anos.
Não foi sempre assim. E fazendo parte do resgate, é mais um ponto a buscar.
Voltando a praia de hoje, meu joelho doeu bastante. Ainda não tinha sentido isso nesta nova rotina. Será que não alonguei direito hoje? Eu alonguei hoje?
Não me lembro. E se não lembro, o provável é que não o tenha feito.
Está explicado a dor.

Nem contei, mas outro dia tentei caminhar na areia.
Lembra que era este o propósito das caminhadas na praia?
Pois é, desisti. Isso não é para mim. Impossível vencer, seus passos não rendem. Estou fora.
Voltei feliz e contente para o calçadão, e refiz o projeto.
Ao invés de correr na areia, vamos correr no asfalto mesmo e tentar fazer a maior distância possível.

Assim sendo, compartilho o meu primeiro progresso: venci os 100m. hehehhehe
simplesmente adoro demais.



Pura Poesia



Quem vai dizer Tchau?
(Nando Reis)


Quando aconteceu? Não sei.
Quando foi que eu deixei de te amar?
Quando a luz do poste não acendeu
Quando a sorte não mais pode ganhar
Não..
foi ontem que eu disse não..
Mas quem vai dizer tchau?

Onde aconteceu? não sei.
Onde foi que eu deixei de te amar?
Dentro do quarto só estava eu
Dormindo antes de você chegar..
Mas, não..
Não foi ontem que eu disse não..
E quem vai dizer tchau?

A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Pra que ele possa ser de alguém!

Somos se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais.
Houve o que houve é o que escondem em vão,
Os pensamentos que preferem calar,
Se não, irá nos ferir um não
Mas quem não quer dizer tchau.

A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém!

Possa ser de alguém
Possa ser de alguém
Ser de alguém!




quinta-feira, 9 de junho de 2011


Não vá levar tudo tão a sério
Sentindo que dá, deixa correr
Se souber confiar no seu critério
Nada a temer

Adriana Calcanhoto - Cariocas Ao vivo




Cariocas são bonitos
Cariocas são bacanas
Cariocas são sacanas
Cariocas são dourados
Cariocas são modernos
Cariocas são espertos
Cariocas são diretos
Cariocas não gostam de dias nublados


Cariocas nascem bambas
Cariocas nascem craques
Cariocas têm sotaque
Cariocas são alegres
Cariocas são atentos
Cariocas são tão sexys
Cariocas são tão claros
Cariocas não gostam de sinal fechado



quarta-feira, 8 de junho de 2011

SUTILMENTE" (Skank/composição:Samuel Rosa e Nando Reis)

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim

Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Preciso de uma semana inteira no cinema.
Depois posso comentar sobre os filmes em cartaz.
Por enquanto, digo que Fast Five é uma grande droga, atentado contra a nossa inteligência e ofensa a realidade.
Porém, aguardo ansiosa pelo sexto filme. Preciso saber como os mortos renascem...hahahhahah
Brincadeira, apesar do quinto, eu ainda gosto da franquia.
Mania de querer fazer 1000 coisas ao mesmo tempo.
Preciso de disciplina. Estou achando que trabalho em um escritório onde consigo atender um telefonema, responder email e uma outra atividade qualquer simultaneamente.
Agora o buraco é mais embaixo, ainda não tenho essa destreza toda.
Melhor focar e seguir uma coisa de cada vez. Caso contrario, como estou agora, perdida, querendo fazer tudo e sem conseguir fazer nada.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Interlúdio

Recomendo a leitura do livro Interlúdio, de James McSill. Não só porque o cara é meu mestre, mentor, ídolo e tudo mais, mas porque de fato vale a pena conferir.
Texto fácil de ler. Enredo viciante. Você começa e não quer parar enquanto não souber onde essa história vai dar.
Uma história de amor entre dois jovens homossexuais, cercada pelo fanatismo religioso em um mundo de opressão militar à caça de comunistas. Já dá para imaginar!!!
Li as trezentas e poucas páginas no mesmo dias, sem conseguir tirar os olhos do papel. Lindas cenas me emocionaram assim como outras me aterrorizaram. Como sou extremamente impressionável, tive receio de dormir e sonhar com aquelas imagens formadas na minha cabeça.
Poderia ficar falando sem parar sobre o livro, a história, os personagens, mas ficaria um post interminável e estou com fome. Precisava apenas comentar em mais algum lugar sobre ele, porque ainda vou ter que falar no assunto durante um tempo antes de ler novamente, para voltar com talvez outra impressão.

sábado, 28 de maio de 2011


A musica sempre fez parte da minha vida. Tudo sempre pode ser dito com uma música.
Tem algumas que parecem ter sido escritas só para mim.
Não sei o que acontceu nos  últimos anos, mas de não me lembro de quando a música perdeu a importancia. Quando deixou de estar o tempo todo tocando ao meu redor. Quando parei de dançar sozinha.
Mas sinto falto. Amo muito musicas, de verdade. Talvez tanto quanto as letras,e mbora de uma maneira diferente.
Quando escrevo, posso me expressar atraves dos personagens, ser agressiva, doce, odiável. Posso fazer tudo com os personagens. Posso viver atraves deles, algo que não quero viver pessoalmente. Algo eu não posso viver pessoalmente tambem.
Mas a música fala por mim. Fala sobre sentimentos pessoais que eu não consigo expressar. Não gosto de expressar, ou seja lá o que for. È mais fácil quando se trata se outra pessoa, mesmo que seja um personagem. Embora eu tenha muita dificuldade em escrever  sequelas.
E já que estamos na era de resgate, vou passar a colocar aqui musicas que falem por mim. 
Beijos, até

Assisti Avatar. De novo


Eu já tinha considerado uma tremenda injustiça quando o melhor filme do ano e concerteza um dos melhores de todos os tempos, não levou a estatueta de melhor filme quando concorreu ao oscar.
Mais que isso, o filme que tirou-lhe o título consegue ser pior do que 2012. Consegue ser pior do que o pior filme do mundo. O vencedor do oscar naquela ocasião foi um dos raros flmes na história que me fizeram dormir no cinema. E nunca mais querer assisti-lo de novo.
Estou falando do super filme avatar, versus a porcaria vencedora guerra ao terror.
O engraçado desta história é que tempos depois, avatar ainda está em cartaz e ainda falando sobre ele. E o outro? Qual era o outro mesmo?

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Maças e macieiras

Maçãs

Os pais precisam aceitar quando os filhos são diferentes deles e diferentes daquilo que ele gostariam.
As crianças são indivíduos com personalidade própria, ainda que inversa àquela que os pais julgam ser a correta. Não existe uma personalidade certa ou errada. 
A maçã pode até não cair muito longe da macieira. Mas o que fazer se o fruto gerado na verdade for uma pera? 
Vou deixar aberto para reflexão...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sobre os pais ainda


Fiquei pensando que se os pais pretendem impor um determinado futuro, estou falando de futuro profissional e escolhas de carreira, precisa também garantir que esta escolha se concretize.
Os pais resolvem decidir o que é melhor para o filho quando já possui capacidade para discernir e escolher por si próprio. Então, já que a opção de vida do filho com relação à própria vida não é válida, o pai deve bancar 
a imposição de modo que após a formatura, o rebento esteja garantido no mercado profissional determinado.
Agora, caso este pai não tenha condição de empregar o filho na profissão que julgou certa, de que adiantou o esforço? Para então o recém formado buscar seu próprio caminho em uma estrada escolhida por outro. 

Neste caso, libere a cria para ser feliz buscando o caminho só seu. Deixa o moleque ser astronauta então.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Conversando com um rapaz que estará comigo em um evento daqui a poucos meses, fiquei admirada. 
Primeiro porque um garoto ainda, que poderia ser meu filho, mas que fala e escreve tão bem que me senti coloquial demais.
Fiquei encantada com os termos que ele usou, incomuns principalmente para alguém da idade dele. Adolescentes.
Desejo que meu filho seja assim também. Acho lindo quando vejo adolescentes educados, em todos os sentidos. 
Segundo, porque o rapaz, ainda com dezesseis anos, tem a possibilidade de desenvolver-se em uma profissão. Na verdade, tem a possibilidade de desenvolver-se na profissão que já escolheu. 
Neste ponto, mérito também dos pais. No primeiro também, mas este chamou-me a atenção por ser raro ver o  apoio dos pais quando os filhos resolvem ser artistas. 
Eu não tive esta oportunidade. Quando tinha dezesseis, se falasse em ser artista era capaz de ser enviada a um colégio interno. 
Então, achei lindo o menino. E amei ver que os pais respeitam a opinião do filho e que este pode contar com o apoio dos pais naquilo que escolheu para si.  

domingo, 1 de maio de 2011

Planetinhas Traiçoeiros

       Como eu ia dizendo...
       Precisava de uma pílula milagrosa que eliminasse de vez o que eu acreditava ser mera preguiça.
       Nem preciso dizer que já tinha me condenado mentalmente por ser incompetente e incapaz de completar o trabalho e por ficar de preguiça. Principalmente por ficar de preguiça.
      Então, por algum acaso desses que acontecem sem explicação, fui procurar uma amiga astróloga para que ela me ensinasse alguma meditação qualquer que resolvesse meu problema. Independente se acredito ou não, já adianto que tenho muitas dúvidas a respeito. Mas achei que poderia ajudar, considerando que na tempestade, qualquer porto serve.
        Eis a notícia. No retorno solar desta pessoa que vos fala, ou seja o mapa astral do ano corrente a contar do último aniversário, os planetas estão aglomerados, fazendo uma festinha entre o ascendente e as casas 12 e 1. O que não teria o menor problema se não fosse por um detalhe, estão todos em Libra. 
        Absolutamente nada contra a balança, mas vamos combinar que neste momento está me atrapalhando. 
Tudo bem, não estão exatamente todos lá. Tem alguns na casa 6, trabalho, para minha sorte. Ou não, já que a segunda turma encontra-se em Aquário e Peixes. Ah, agora sim, melhorou muito.
       Resultado: vou ver um negócio ali rapidinho...


A boa notícia é que a partir do momento em que tomamos ciência de algo, nossas atitudes são também mais conscientes. 
Então, se esse papo todo é verdade ou não, pouco me importa, porque o fato é que gerou resultado positivo. A nossa mente é mesmo incrível. 
Agora, cheia de auto disciplina, estou aqui trabalhando, em pleno dia do trabalhador e a essa hora. Oba. 
A má notícia é que a luta interna permanecerá pelo menos até Agosto. Mas até lá, estou disposta a vencer a batalhar diária contra a distração.

E a partir de amanhã, vou colocar meu corpinho para suar. Faça chuva ou faça sol.
Beijos cheios de ar e água.
  

Vou escrever aqui rapidinho

          É bem isso que tem acontecido comigo nos último tempos. Paro para ler este artigo rapidinho, ou para dar uma olhada nas notícias rapidinho, ou vou só ver o que está acontecendo no Facebook, rapidinho.
           Acontece, que todos esses rapidinhos levam as horas do dia embora e quando vejo, não trabalhei nada.
           PREGUIÇOSA, falei para mim mesmo. Tenho andado preguiçosa.
        Mas, parando para pensar, não é preguiça. Não fico o dia todo vendo TV, ai credo, ou dormindo, ou olhando o tempo. Tento trabalhar com firmeza, e estou cheia de vontade e energia para trabalhar 15 horas por dia. O problema é que qualquer coisa me distrai e não consigo voltar...
          É isso, distraída. DISPERSA,  esta é a palavra. Porque o que tem acontecido é uma enorme tendência a distração. Qualquer coisa tira o meu foco de atenção, rapidinho. Até os papéis colados na parede do meu escritório com os dizeres "você deveria estar trabalhando". Vi isso num filme :).Aliás, acho que são estes papéis os que mais me distraem. 
          O pior é que, como falei no outro dia, o meu prazo está acabando.
        Numa busca desesperada pro pressão, que me coloque para trabalhar sem cessar, dei início a um novo projeto em parceria. Se tenho um parceiro, teoricamente não posso enrolar, certo?
        Teoricamente não, porque na prática, os dois primeiros dias não fizeram a menor diferença. Agora, pelo menos, já percebo sinais de colheita. Hoje consegui trabalhar em dois dos projetos em andamento. A idéia então foi boa mesmo.
       Mas este resultado talvez seja devido a uma outra atitude buscando uma pílula milagrosa. Mas isso é assunto para outro post, que vou colocar amanhã, senão, além do texto ficar grande e nem eu mesmo tenho paciência para ler, ainda vou trabalhar um pouco mais hoje.
           Beijos  

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Imperfeito

            Outro dia li no blog Depois dos 25... um post muito interessante sobre autoestima. 
          Na verdade,a  publicação expunha um belo exemplo de quem não permite que sua deficiência se torne um obstáculo para sua felicidade. A pessoa citada é deficiente auditiva, mas pouco importa, porque o que vale é o exemplo que ela nos dá.
      Então, depois de ler fiquei pensando. E nós, que não temos deficiencia nenhuma? Quantas vezes procuramos defeitos em nós mesmos e viramos caçadoras de imperfeições na frente do espelho, buscando aquele detalhe que nos fará infelizes? E então, depois de consertar aquele "defeito", teremos a felicidade desejada ou voltaremos a caçar manchas traiçoeiras?
        Será que esta busca por nossas imperfeiçoes e o desejo de nos livrarmos delas não é, na verdade, o desejo de apagar mágoas e cicatrizes deixadas pelo tempo? Como se o que passou pudesse ser arrancado quando eliminamos as marcas, perdemos uns quilos, ou nos entregamos ao bisturi, que é trocar uma cicatriz pela outra.
        Não está na hora de nos aceitar como somos e aprendermos superar ou apenas conviver com nossas imperfeições?
          Então não seria interessante se nós usarmos esse passado como experiência, e, ao invés de apagá-lo, nos enriquecer com ele, pois faz parte da nossa história e também nos trouxe até o ponto em que estamos agora?
          Um bom início para elevar a autoestima é justamente fazer as pazes com seu passado.

beijo

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sobre nossos medos


Não sei porque, mas estava pensando na praia ontem. Apesar de morar no Rio, raramente vou a praia. Primeiro porque com criança, creio que o clube é sempre uma melhor opção, mais seguro e agradável para o pequeno que fica livre. Segundo, porque desde quando a minha relação com o mar deixou de ser amistosa, o programa de ficar sentada no calor também deixou de ser agradável.
Então me lembrei de que nem sempre foi assim. Quando eu era mais nova, era sempre uma maravilha. Eu já chegava dentro d´água e só saia na hora de ir embora. Porém, em algum momento que não me lembro exatamente quando, o mar resolveu que ia mais com a minha cara e passou a me bater. Literalmente. Caixote atrás de caixote. E eu saia cada vez mais suja, embolada e humilhada. Sem falar nas vezes em que me afoguei e precisei de ajuda para sair. Sendo assim, visando manter a minha dignidade, de uns anos para cá simplesmente não entro mais no mar. 
O problema é que hoje em dia, se vamos à praia, meu filho também não quer entrar na água. tem medo por causa do barulho. E eu não sou a pessoa mais indicada para ajudá-lo nesta questão. Fiquei pensando até aonde a criança pode perceber nossos medos e assimilar como dela. Nunca disse que tinha medo do mar, justamente para não influenciá-lo. Apenas que não quero entrar.
Mas o fato de não poder pegá-lo pela mão e mostrar que não tem nada demais, me fez questionar o meu sentimento comigo mesma. Como assim tenho medo do mar? Nunca tive disso. Que raio de baboseira é essa agora nos últimos anos?
Vocês imaginam que deve ter uns seis anos que não entro no mar? Seis anos. 6.
Tenho deixado o me dominar por este medo e ele acabou me consumindo. Daqui a pouco não chegarei em janelas superiores ao terceiro andar? E assim entro cada vez mais fundo neste buraco negro.
Minha missão a partir de hoje é enfrentar o mar e fazer as pazes com ele. 
Pretendo voltar aqui depois de um dia na praia contando como foi bom passar o dia me sentindo uma sereia.
E vocês, tem algum medo pelo qual se deixam dominar?